Lean Manufacturing vs. Redução de Custos

Nós da WCBM Consultoria, queremos compartilhar com você “dicas” importantes para a redução de custos, não importando o segmentos de atuação, se transformação ou prestação de serviços.

Premissas da Redução de custos

Para iniciar esse artigo, gostaríamos de falar sobre as premissas envolvidas na redução de custos. Elas servirão como base em qualquer análise de custos dentro de uma empresa.

Toda atividade econômica, seja ela qual for envolve basicamente as seguintes etapas:

Indústria de Transformação                                             

  1. Fornecedor
  2. Matéria Prima/Componentes
  3. Processamento                
  4. Produto Acabado
  5. Cliente

Prestação de Serviços

  1. Fornecedor
  2. Informações
  3. Processamento
  4. Serviço Prestado
  5. Cliente

Na Indústria de Transformação existem os chamados “5M’s” que permeiam todas as etapas supra citadas e que também podem ser perfeitamente adaptados à realidade da Prestação de Serviços:

Na Indústria

  1. Material
  2. Máquinas e Equipamentos
  3. Método
  4. Mão de Obra
  5. Meio Ambiente (lay out/fluxo de materiais)

Para prestação de serviço

  1. Informações
  2. Máquinas e Equipamentos
  3. Método
  4. Mão de Obra
  5. Meio Ambiente (sistema/fluxo de informações)

Sabe-se que toda e qualquer variação em caráter negativo em um ou mais “M’s” (os mesmos apresentados acima) terá um efeito não desejado individual, coletivo ou em qualquer combinação possível em termos de:

  • Qualidade
  • Entrega
  • Custo
  • Segurança e Ergonomia
  • Meio Ambiente
  • 5S

Quais são os efeitos?

Os efeitos não desejados em qualidadeentregacustosegurança e ergonomiameio ambiente e 5S potencialmente contribuem direta ou indiretamente para o aumento de custos.

Isto posto podemos agora dissertar sobre “como reduzir custos”

A ideia é “não sair dando tiros pra tudo quanto é lado”, mesmo porque há escassez de munição (se é que você está me entendendo). Ainda mais se considerarmos o atual cenário político-econômico do nosso país, que pode ser traduzido sem margem de erro em uma recessão econômica de médio/longo prazo.

Assim, temos que ser muito eficazes na utilização da “munição” restante. Devemos escolher e acertar os poucos e bons alvos; aqueles que terão um efeito multiplicativo na geração de resultados financeiros que tanto necessitamos em curto prazo.

Encontrando os principais alvos para a redução de custos

Assim, para não errar, é necessário basear-se em princípios, fundamentos e metodologias lean, que nos ajudam não apenas reduzir, mas prevenir custos. Uma abordagem lean para a redução de custos, consiste em:

1 – RECONHECER QUE O PROBLEMA EXISTE

Reconheça que o problema existe e que algo deve ser feito rapidamente, para assim reverter a situação. Mas se for um problema “conhecido”, atenção! Ele só é conhecido porque está sempre se repetindo! Desta forma, as soluções que são adotadas rotineiramente para a solução deste problema não são eficazes, pois não atingem a “causa-raiz”.

Talvez sejam “soluções paliativas” que acabam por se converter em “definitivas”. Por exemplo: as correias da máquina XYZ estão se rompendo com muita frequência, e a solução adotada (paliativa) foi aumentar o estoque de correias no almoxarifado! A solução definitiva viria da análise dos porquês do rompimento frequente das correias da máquina “XYX”.

O ponto é: Quer um resultado diferente? Então faça diferente!

2 – FAÇA UM DIAGNÓSTICO DE CUNHO FINANCEIRO E OPERACIONAL

Fazer um diagnóstico de cunho financeiro e operacional, que primeiro promova uma análise crítica da demonstração do resultado do exercício (DRE) para identificar os temas financeiros relevantes que servirão de “norte” para o diagnóstico operacional, executado através do mapeamento da cadeia de valor, quando torna-se possível analisar a correlação entre o fluxo de informações e o fluxo de materiais, o tempo total de passagem do produto (ou de execução do serviço) e o quanto de valor está sendo agregado (além de promover a visualização dos processos, e através de um brainstorming, expor os seus problemas e oportunidades de melhorias, matéria prima básica para a formulação do Plano de Ação).

É neste momento que devemos nos pautar nas variações dos “5M’s” que mencionamos nas “Premissas”, que têm como consequência principalmente problemas de Qualidade, Entrega e Custo. E é bom notar que estes três temas são inter-relacionados entre si, ou seja, qualquer que seja o tema vai sempre existir em maior ou menor escala, uma relação entre eles. Por exemplo: produto/serviço com “defeito”: certamente é parte do tema Qualidade, mas pelo fato de ser defeituoso, terá que ser refeito, o que implicará em Custo extra gerando um atraso na Entrega do produto/serviço ao cliente.

Este processo extremamente analítico irá filtrar, classificar e agrupar os temas que definirão os “projetos” que serão parte de um Plano de Ação, que se implementado e gerenciado adequadamente resultará em redução significativa de custos em curto prazo.

3 – UTILIZE METODOLOGIAS LEAN

Para a implementação e gestão do plano de ação gerado pelo diagnóstico financeiro/operacional.

Uma vez definidos os projetos de melhorias, utilize de metodologias lean para implementá-los. Por exemplo:

Eventos Kaizen

Para definir, medir, analisar, melhorar (implementar) e controlar temas:

Estratégicos:

  • Planejamento Estratégico
  • Desdobramento das Metas (Policy Deployment)
  • Planejamento de Vendas e Operações (S&OP – Sales & Operations Plan)

Táticos:

  • Melhoria da Qualidade
  • Aumento de Produtividade
  • Redução do Tempo de Set up
  • Implementação da Manutenção Produtiva Total (TPM) – maior disponibilidade de horas máquinas produtivas
  • Otimização de Processos Administrativos (Entrada de Pedidos, Compras, etc)
  • Melhoria de Processos Logísticos (Recebimento e Expedição)
  • Desenvolvimento de Novos Produtos (ou aperfeiçoamento de Produtos existentes)
  • Desenvolvimento de Novos Processos (ou aperfeiçoamento de Processos existentes)
  • Melhoria no fluxo de materiais (reabastecimento de linhas/células)
  • Segmentação da Demanda (Definição de Produtos “Make to Stock” e “Make to Order”)
  • Melhoria no processo de Programação da Produção
  • Sistema de Gestão Lean no chão de fábrica

Treinamentos:

  • Formação do Responsável pela Melhoria Contínua (Kaizen)
  • Sistema de Gestão Lean do Dia a Dia
  • Workshop “Nivelamento dos Fundamentos e Conceitos Lean”

Nós da WCBM Consultoria Empresarial Ltda. acreditamos que esta abordagem adequadamente implementada e gerenciada, num trabalho conjunto entre a consultoria e a empresa cliente, é sem dúvida, sinônimo de REDUÇÃO DE CUSTOS, e afirmamos isto baseados na experiência que temos vivenciado nos mais variados segmentos de mercado (Alimentos, Bebidas, Autopeças, Montadoras, Têxtil, Embalagens, Hotelaria, Serviços de Telefonia, Internet e TV por Assinatura, Mineração, Fertilizantes, etc)

Mas vale uma ressalva, se não houver COMPROMETIMENTO LIDERANÇA por parte dos gestores da empresa cliente em fazer acontecer e sustentar as melhorias necessárias, muito dos resultados gerados serão perdidos.

WCBM Consultoria

Nossos profissionais possuem mais de 20 anos de experiência como executivos na indústria. E mais de 15 anos em consultoria. Já ultrapassaram a marca de 1.000 projetos de base lean com foco em Qualidade, Entrega, Custo, Desenvolvimento da Liderança, Desenvolvimento de Produtos e Processos e Sistema de Gestão Lean do Dia a Dia implementados em mais de 200 empresas na América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e África do Sul.

Caso queira discutir algum tema deste artigo, fale conosco sem compromisso.

Washington Kusabara
Sócio Diretor e Consultor

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