Desenvolvimento da Liderança Resultados vs. Ferramentas

Nós da WCBM Consultoria Empresarial Ltda., temos visto empresas aficionadas por uma ou outra “ferramenta de solução de problemas” e/ou “metodologia de melhoria”, muitas vezes perdendo de vista o todo, anulando a oportunidade de alavancar os resultados de forma sistêmica e continuada.

Modismo? … “Goela abaixo”? … “Sempre foi assim”? …

Na maioria das vezes, o problema está na estratégia adotada para a solução de problemas na busca da excelência operacional, ao priorizar as “ferramentas e metodologias”, antes mesmo de saber quais serão os temas (problemas, oportunidades, etc.) que serão tratados e suas características críticas.

Como consequência, “o molho costuma sair mais caro que o peixe” (além de demorar muito para ser servido).

Aqui também vale o princípio “lean” de evitar, minimizar ou eliminar os desperdícios:

  • “Matar formiga com canhão” certamente vai funcionar, mas … a que custo?!
  • “Lâmpada queimada” não requer nenhuma metodologia específica para ser corrigida. “Just do it!” … no bom Português: Vai lá e faz! Pronto!

Outro fator que leva a esta situação é a falta de planejamento, falta de metodologia de implementação adequada baseada em fundamentos e conceitos de eficácia comprovada. Um padrãomuito simples e eficaz conta com as seguintes etapas:

Definir:

  • Comece por estabelecer com base na Cadeia de Valor Total do seu negócio, o foco do Diagnóstico Financeiro e Operacional (amplo ou restrito, conforme a sua necessidade e/ou circunstâncias atuais).

Medir:

  • O Diagnóstico mescla a medição de indicadores de cunho financeiro e operacional porque queremos ser muito assertivos quanto ao impacto na “última linha” do demonstrativo de resultados da empresa.

Analisar:

  • A análise dos resultados de indicadores financeiros e operacionais assegura que as oportunidades de melhorias identificadas e priorizadas se convertam em projetos cujos resultados tenham alto impacto na “última linha” do demonstrativo de resultados.

Melhorar:

  • A implementação sistêmica dos projetos através da utilização de “ferramentas” e “metodologias” adequadas a cada caso/situação.

Controlar:

  • Não acredite que somente implementar as ações/projetos será suficiente para gerar os resultados planejados. Se você não controlar de forma eficaz estará fadado ao insucesso e muita frustração. Esta etapa depende não apenas do monitoramento dos indicadores de performance relacionados aos projetos abordados, mas principalmente do comportamento dos gestores envolvidos, ao exercer um papel de liderança proativa (e não reativa, tipo “apaga-incêndio”).

Entretanto, no contexto deste artigo, um fator crítico é a falta de aderência à filosofia da empresa (quando existir). Exemplo: uma substituição de gestor nível senior invariavelmente vem seguida de mudanças tanto em temas estratégicos como nos táticos, afinal as duas coisas se conectam.

Até aí tudo bem, é esperado e necessário. Mas o problema começa quando há intrinsecamente o desejo de se imprimir uma “marca pessoal” e a prevalência por determinada “ferramenta” passa a ser mandatória, e os resultados simplesmente a consequência da utilização da mesma. Algo como “sou apaixonado pela ferramenta e não pelos resultados”.

Os profissionais da WCBM Consultoria Empresarial Ltda. possuem mais de 20 anos de experiência como executivos na indústria, seguidos de 15 anos em consultoria, e já ultrapassaram a marca de 1.000 projetos de base lean com foco em Qualidade, Entrega, Custo e Desenvolvimento da Liderança, implementados em mais de 200 empresas na América do Sul, América Central, América do Norte, Europa e África do Sul.

Caso queira discutir algum tema deste artigo, fale conosco sem compromisso.

Washington Kusabara

Sócio Diretor e Consultor

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